Cana-de-açúcar

Nome comum de uma herbácea vivaz muito cultivada em países tropicais e subtropicais, devido ao açúcar contido em seu caule, formado por numerosos nós. Conhecem-se diversas variedades cultivadas, que se distinguem pela cor e pela altura do caule, que atinge entre 3 e 6 m de altura, por 2 a 5 cm de diâmetro. Forma pequenas espigas florais, agrupadas em panículas e rodeadas por longas fibras sedosas. A cana-de-açúcar comum é multiplicada a partir de estacas desde a Antigüidade; algumas variedades não produzem sementes férteis.

Embora se tenha ensaiado com êxito o uso de várias máquinas para cortar cana, a maior parte da colheita ainda é feita manualmente, em todo o mundo. O instrumento usado para o corte costuma ser um grande machete de aço, com lâmina de 50 cm de comprimento e cerca de 157 cm de largura, um pequeno gancho na parte posterior e cabo de madeira. A cana é abatida, cortam-se as folhas com o gancho do machete e dá-se outro corte na parte superior, à altura do último nó maduro. As hastes cortadas são empilhadas e depois recolhidas, manualmente ou com máquinas. Atadas em feixes, são levadas para as usinas, onde se trituram os caules para extração do caldo e posterior obtenção do açúcar. Ver  Beterraba.

No Brasil, a indústria açucareira remonta a meados do século XVI. Nascia então o ciclo do açúcar, que durou 150 anos. O Brasil foi pioneiro no uso, em larga escala, do álcool etílico (obtido da cana) como combustível automotivo. Em 14 de novembro de 1975, lançou-se o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), que deveria suprir o país de um combustível alternativo e menos poluente que os derivados de petróleo, mas acabou sendo desativado.

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